
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
No amanhecer das palavras.

No amanhecer das palavras.
Nem mesmo a aurora iluminou o céu,
E entre a escuridão tentando permanecer,
Tentei encontrar-te nas palavras,
Comecei pela sua descrição,
E não encontrei nada suficiente.
Busquei em teus versos,
O amor que desejou,
O amor que em mim dedicou,
Mas não pude mergulhar,
Pois lá já não estava mais para me salvar.
Tentei viajar no tempo,
Em que o amor era tudo,
Que o futuro era daqui ha uma hora,
E o passado não passava de um segundo.
E o amor era intenso.
Percorri milhões de eras,
Mas nada pude encontrar,
Pois contigo
Meu coração está!
Luciene Cristina)
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Incógnita.

Incógnita.
Foram se os dias, passaram se os meses,
O ano se findou rapidamente,
O coração amante não aquietou!
É o destino...
Fabuloso era o sentir o calor desse amor,
O toque essencial que aquecia,
O sabor especial que produzia.
É a essencia...
Flutuar e render-se aos encantos daquele olhar,
Observar como a distancia faz sofrer,
Obistinado ao destino doloroso.
É a saudade...
Fizera das palavras um suave passar dos tempos,
Originalmente criador, encantador,
Odisseia de ocorrencias previsiveis.
É o poeta...
Fábula do destino,
Orador destemido,
Ócio em declinio,
É o amor...
O amor feito de destino,
Replete de essêcia,
Depressivo como a saudade,
E louco como o poeta!
Luciene Cristina .
sábado, 17 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
A partida.

“Homenagem a meu cunhado Inivaldo
que partiu
para virar uma estrelhinha no céu como diz minha filha”
A partida.
O dia parecia não ter fim,
O sofrimento inacabado,
As lagrimas escorriam....
O sorriso tentava animar
Mas a partida estava perto,
E a consciência evidencia a saudade.
E assim Deus no ápice,
Daquele sofrimento que todos compartilhava,
Veio lhe buscar.
Para que no paraíso,
E na sã consciência pudesse alegrar-se,
Tua alma, e as de todas que em volta de ti vivia.
“que a paz esteja sempre do seu lado”
Luciene Cristina.
sábado, 6 de agosto de 2011
Os velhos da família.

Os velhos da família.
Talvez viver muito pode ser sofrimento,
Porém é ter uma vida sem acalento.
Depois de anos de sofrimento.
Talvez viver muito pode ser alegria,
Família repleta de carinho e sempre reunida.
Contemplar os anos da longa vida!
Outras vezes envelhecer e ter que estar sujeito,
Aos descasos e da fala se calar,
Amargura da alma implorando para desencarnar.
Oras envelhecer é estar sujeito,
A mil historias contar, mesmo que os fatos a memória tende a falhar,
E da alegria a morte esperar!
Luciene Cristina.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Vírgula.

Vírgula.
A trama é o laço que desdém em compasso,
O amor é o traço do forte combatente,
Que na pujança dos sentimentos o enfrenta!
A reticência é a forma intensa da continuação,
Que nos versos embeleza e engana com discrição,
E o outrem entende compreende e disfarça com comichão!
Palavras brio, sentimento a mil,
Revelados e guardados no calar d’uma vírgula!
Luciene Cristina.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Orgias dos pensamentos!

ORGIAS DOS PENSAMENTOS!
Em pensamentos sobre alguém.
Imagino, lindo, louco de amor, a saciar todos os desejos,
A cena vem à mente, a provocar constantemente!
Corpo a corpo a se aproximar,
Boca querendo beijar,
O rosto virando, somente para provocar!
Aquele beijo leve, de fazer arrepiar.
A sutileza da língua, a seus lábios tocar,
Saboreando teu gosto e o desejo de amar!
A entrega é de corpo e alma!
Mas as mãos suam nervosas,
O coração fica em descompasso,
Quando o zíper é abaixado...
A intensidade dos beijos aumenta,
As peles exalam o cheiro do amor,
E neste momento a entrega tem mais sabor!
LUCIENE CRISTINA
POETISA
Borboleta!

BORBOLETA!
Feito borboleta a passar por transformação
De casulo a um esplendoroso ser de belas asas,
Assim é este amor,
Que dia a dia se transforma,
Fortalece, enriquece,
E brilha intensamente!
Amor puro delicado,
Sem cobranças
Mas intensamente amado.
Amor que o destino cruzou,
Sobre a luz da estrela sol,
Em sintonia com a orquestra,
Na multidão, na festa!
Fadado, sem ser forçado,
Almejado nos sonhos mais incontidos da alma,
Amor puro, mas amor ousado...
Das todas as faces que o amor pode ter,
Este sim, satisfaz a alma e o bem querer!
LUCIENE CRISTINA
POETISA
Asas do amor.

ASAS DO AMOR.
Quando meus olhos foram fisgados,
Quando, lançou seu charme sobre meu ser,
Quando em seus lábios senti o prazer,
Minha vida foi apagada!
Passei a viver depois daquele dia,
Em que o sol brilhava, a poesia sorria.
Seu corpo me alimentava.
Seu desejo me consumia,
Não sei se era dia ou noite
Sua aura me incandescia,
Por todo meu trajeto.
Viestes apenas para me amar,
Feito anjo, que desiste de voar,
Mas irei elevar,
Mostrando que o amor,
Faz voar!
LUCIENE CRISTINA
quarta-feira, 22 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Aquela saudade.

Aquela saudade.
Quando os olhos se fitam novamente
O brilho resplandece
E o coração aquece!
Luciene Cristina
O encanto.

quarta-feira, 11 de maio de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Parar e pensar.

terça-feira, 19 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Desejando.
sexta-feira, 25 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Beijo de licor.

Da fruta estraída, do sabor concentrado,
O licor é doce e aromatizado!
Como o beijo dado,
Sem nexo e pecado!
Da fruta saborosa, d'água na boca,
O beijo é concentrado,
Pode até ser diversificado,
Até encantado.
Da fruta doce sabor,
Do beijo gosto de licor,
Na cama ou no jardim,
O beijo embriaga de amor!
Luciene Cristina.
http://lucienefada.blogspot.com/
terça-feira, 22 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Papel.

Foi, foi o vento não sei de que forma,
Mostraram o caminho das palavras,
Foram tocando minha face,
Mexendo em meus cabelos,
Disparando meu coração.
E ali no ímpeto espaço das flores,
Na sombra fresca da frondosa verde ébano,
Delicie-me ao som das folhas,
Murmurei desejos,
E no bubuiar das águas,
Os deuses entregaram-me.
Amassado, antigo... papiro!
Descrito com muito zelo,
Talvez por um anjo estranho,
Sem nome e auréola,
Versos de amor com dor,
Por penitencia da distancia do meu calor.
Luciene Cristina