quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Marcas.


Marcas.

Teus lábios com sabor dos beijos.
Aqueles que marcaram em tua alma,
Que n’um sopro acelerou teu coração,

Que o tempo é insuficiente para apagar,
Este amor, só engrandece!
Eternizados para sempre n’um sabor único!

Dos beijos que atravessaram almas,
Do olhar que diz tudo e das palavras que flutuam no ar!

Luciene Cristina.

Pensar no amor!


Pensar no amor!

Os dias de desfizeram longos, molhados,
O amor sufocado dentro do peito, anseia,
Dias curtos, quentes...

A vitrine do amor esta estática,
Parada n’um tempo de langor.
Cercada de provérbios!

O amor é eterno...
Que seja então finito!

Luciene Cristina.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Lamúria.


Lamúria.

Dias com sol,
Dias quentes,
Dias com chuvas,
Sempre descontente!

Luciene Cristina

Vertigem.



Vertigem.

Dor,
Humor,
AMOR.

Luciene Cristina

Nostalgia.


Nostalgia.

Nas lembranças, a saudade,
O aroma que invade,
O vento sofra frio,
Um segundo é eternidade!

Luciene Cristina.

domingo, 12 de setembro de 2010

Um ninho na samambaia.


Um ninho na samambaia.( Primeira parte).

Tão velhinha a samambaia estava quase sequinha, seus galhos pouco a pouco estavam caindo, nem vitamina, nem água, nem raios solares, nada fazia reviver essa plantinha!
Até que um dia uma pombinha bem esperta,
Olhou para ela, e disse:

_ Vou fazer meu ninho em você, senhora Samambaia, suas poucas folhas vão me proteger,
e meus filhotes vão agradecer.

_ Pode fazer sim Dona Pombinha, que vou ficar muito feliz, sabendo que teus filhotes estarão seguros aqui em mim e no alto, pois nesta casa onde eu moro, vive uma gata muito linda, parece até um floco de neve, de tão branquinha.

_ Uma gata! (Dona pombinha ficou muito assustada).

_Sim, ela se chama Lua e é muito esperta!

Neste instante chegou o senhor Pombo, trazendo em seu bico mais palha, para fazer o seu ninho. E ficou prestando atenção na conversa delas e exclamou.

_ Melhor irmos para outro lugar, afinal, essa gata pode tentar pegar nossos filhotes!

Dona Pombinha lhe respondeu que não, que ali no alto estariam seguros para criar seus filhos e dona Samambaia lhe disse o mesmo.

Foram se passando os dias até o ninho ficar pronto. Dona pombinha botou dois belos ovos, mas somente um resistiu.
Pois a samambaia gostava muito de rodar, de sentir entre seus galhos o vento e o som do balançar.

(Continua)
(Foto retirada por mim)