quinta-feira, 27 de maio de 2010

VIVO E MORTO TAMBÉM.


VIVO E MORTO TAMBÉM.

De repente uma tontura,
De repente uma tortura,
Navega rapidamente em teu corpo,
Entrando em todos os canais
Todas as veias e um pouco mais,
A vista entorpece, os movimentos se tornam lentos,
Os pensamentos são de agilidade, mas sem realidade.

De repente uma voz ao longe,
De repente uma mascara azul na fronte,
E o som vai sumindo,
A sensação vai consumindo,
E neste momento.

Vazio...

Não se sonha, não se sente, não se pensa...

E depois de uma longa espera perdida no tempo,
Tudo volta...
As batidas do coração são acordes instrumentais,
A veia pulsante e alivio e tudo mais,
A sensação do ar entrando no corpo é alivio,
De se pensar que estava vivo, mas com sensação de morto!

(Minha sensação diante da experiência de ter passado pela anestesia geral.)

Luciene Cristina.
Poetisa

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Incontido desejo!


INCONTIDO DESEJO!

Amar te és desejo...Ter tu eu almejo,
Entre sôfregas loucuras...do deleite a te provar,
Orgias em seu corpo...vou te mostrar!
Do mel dos meus lábios, seu desejo.

Arrebato seu coração feito lampejo,
Espera que há de findar,
Outrora não distante que os olhos se pos a amar,
Desvende meus mistérios, por onde andejo!

Anestesia se diante de mim, se perde...
Provoca me à distância...
Sonhas comigo, me ame na ânsia!

Expresso meus desejos incontidos
Muito mais vivos em seu peito abrigo...
Das loucuras que quero contigo!

LUCIENE CRISTINA

sexta-feira, 14 de maio de 2010

ABAFADIÇO.


ABAFADIÇO.

Sufoca...
Vai!

Maltrata...
Então!

A dor não lhe toca...
Tem lhe a razão!

Pensamentos...
Não te cale!

Aflição...
Consolo sem coração!

A pressa...
Do dia a dia entorpece!

Sabedoria...
Seja mesmo dos fracos por amor!

Luciene Cristina

Canto silencioso!


Canto silencioso!


Vem feito colóquio, a dedilhar sobre o que é o amor,
Tão licnóbio a dominar lua e sol,
Na inocência d’um coração,
Que de amor, passa ser querido,
Que na frieza da dor, se espatifa,
Feito estilhaço ao chão!

E que tudo vivido, não pode ser dor,
O amor não pode ser engano,
O ente amado deixa os olhos marejados,
Aquele aconchego está vazio,
Existe um clamor, mesmo demente e louco,
Isso é a insensatez do amor!

Luciene Cristina

quarta-feira, 12 de maio de 2010

LÁGRIMAS AO VENTRE.


LÁGRIMAS AO VENTRE.

Não há dor física,
Nem lágrimas de sangue,
Que supere a dor da perda,
Do ser desconhecido,
Do mais amado,
Daquele que mês a mês é esperado!
Que num lapso de segundos,
Se vai...
A dor fica,
E nunca se mortifica!

(...)


Luciene Cristina.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DOCE AMOR!


DOCE AMOR!

Fizestes doce este amor,
Entre confeitos e mel,
Lábios de marshmallow,
Como nuvens no céu!

Feito bolo brigadeiro,
Brilho reluzente,
Olhar atraente,
Doce sabor do céu!

Sensível e delicado
Precisando d’um colo pra ser aconchegado,
Doce amor,
Açúcar mascavo tem tua cor!

Abraço fofo,
Macio como bolo,
De recheio adocicado,
É meu amor mais adorado!

Luciene Cristina
Poetisa
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terça-feira, 4 de maio de 2010

No jardim da vida!


NO JARDIM DA VIDA!

Tem horas que no jardim da vida,
Colhemos flores inesperadas,
Mas mesmo assim, nunca deixamos amar!

Luciene Cristina
Poetisa.