sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No amanhecer das palavras.


No amanhecer das palavras.

Nem mesmo a aurora iluminou o céu,

E entre a escuridão tentando permanecer,

Tentei encontrar-te nas palavras,

Comecei pela sua descrição,

E não encontrei nada suficiente.

Busquei em teus versos,

O amor que desejou,

O amor que em mim dedicou,

Mas não pude mergulhar,

Pois lá já não estava mais para me salvar.

Tentei viajar no tempo,

Em que o amor era tudo,

Que o futuro era daqui ha uma hora,

E o passado não passava de um segundo.

E o amor era intenso.

Percorri milhões de eras,

Mas nada pude encontrar,

Pois contigo

Meu coração está!

Luciene Cristina)

Um comentário:

  1. Ternos, versos ternos. E onde está o coração, Luciene, é onde está o sentido real de existirmos.

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