sexta-feira, 14 de maio de 2010

Canto silencioso!


Canto silencioso!


Vem feito colóquio, a dedilhar sobre o que é o amor,
Tão licnóbio a dominar lua e sol,
Na inocência d’um coração,
Que de amor, passa ser querido,
Que na frieza da dor, se espatifa,
Feito estilhaço ao chão!

E que tudo vivido, não pode ser dor,
O amor não pode ser engano,
O ente amado deixa os olhos marejados,
Aquele aconchego está vazio,
Existe um clamor, mesmo demente e louco,
Isso é a insensatez do amor!

Luciene Cristina

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